quinta-feira, 2 de maio de 2013

MANÍACO DA CRUZ PODE SER SOLTO PORQUE NÃO EXISTE ORDEM DE PRISÃO CONTRA ELE

O jovem foi levado para uma delegacia de Campo Grande depois que um policial atirou na direção dele dentro da carceragem. Ele assassinou três pessoas e deixava as vítimas em posição de crucificação.


O “maníaco” foi preso em 2008 após matar três pessoas em Rio Brilhante, interior de Mato Grosso do Sul e fugiu da Unei Mitaí, em Ponta Porã, no dia 3 de março deste ano.
Ele deverá voltar para uma cela da mesma unidade de internação e permanecer ali até que o governo do Estado defina seu destino. Dhionatan completou 18 anos de idade em uma Unei e, como é considerado inapto para retornar ao convívio social, não foi reintegrado e permaneceu internado mesmo após completar três anos de internação, o que é legalmente permitido conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Em uma entrevista concedida para rádio Amabay do Paraguai no momento em que foi preso pela polícia daquele país, o “Maníaco da Cruz” deixou algumas páginas escritas na pensão em que estava hospedado.
O site de notícias da rádio Amambay mostra alguns dos objetos deixados por Dionathan, como por exemplo, textos que dão a entender que ele estava mais perto de cometer outro crime e que desejava o fim dos cristãos. Nas folhas de papel, ele havia escrito algumas novas supostas mensagens e ordens que deveria cumprir. 
Na  entrevista, o jovem chegou a afirmar que imitou em parte o "Maníaco do Parque", um assassino em série que matou nove mulheres no Parque Estadual de São Paulo.

A Justiça determinou que o rapaz permaneça na unidade de internação até que o governo do Estado encontre um local adequado onde ele pudesse passar por tratamento psiquiátrico. A decisão é de abril de 2012, mas até a data da fuga não havia sido cumprida. O governo alega que não há locais em Mato Grosso do Sul onde o jovem poderia ficar internado.
Já em Ponta Porã, a reunião que definiria o destino do “Maníaco da Cruz” não trouxe resultados e o jovem passou este feriado sozinho, em uma das celas do 2º Distrito Policial da cidade. Das 23 clínicas em São Paulo e Minas Gerais que foram consultadas para a transferência, nenhuma aceitou a internação de Dionathan.

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