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Um forte esquema de segurança foi solicitado pela juíza encarregada do caso
Era mês de Abril de 2004 quando um assassinato, um crime hediondo chocou a população de Arapongas. A jovem Marissol Lopes Machado na época grávida de 7 meses foi morta a facadas em sua residência na Rua Eurilemos. Os acusados do crime os irmãos Fábio e Fabiano Marchi Vieira Gouvea.Marissol na época era casada com Fabiano que nos autos é acusado de ser o mandante do crime. Passado mais de 9 anos a família vem buscando justiça e tentando obter respostas de um crime tão bárbaro. Segundo o ministério Público o motivo poderia ser a soma de alguns seguros que totalizavam algo em torno de R$ 700 mil reais, na qual o casal possuía.
A juíza do caso a Dr Raphaella Benetti da Cunha em entrevista ao Jornal de Arapongas informou que possivelmente o julgamento pode durar por mais de dois dias, e que durante esta semana a Juíza do caso se reuniu com as forças de segurança do Município para garantir a ordem no local e em volta do prédio do fórum, onde ruas serão interditadas e o controle de pessoas ao fórum será monitorado pela Policia Militar que contará com um efetivo com mais de 30 homens. Detectores de metais poderão também serem usados.
Os órgãos de imprensa somente poderão adentrar ao plenário do tribunal de júri, mediante uma autorização que foi emitida pela Juíza de Direito durante esta semana. Na sala do plenário será proibido o uso de celulares, câmeras fotográficas, filmadoras, gravadores de voz, somente será permitido o uso de bloco de anotações e canetas.Tudo para garantir a paz e a integridade do julgamento que teve uma repercussão nacional.
FONTE: Jornal de Arapongas
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