Londrina – O Núcleo da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Londrina realizou ontem uma megaoperação em três cidades do Estado, onde policiais cumpriram 17 mandados de prisão e cinco de busca e apreensão. A Operação Viajantes tinha como objetivo desbaratar a quadrilha comandada por Adriano de Souza Martins, de 30 anos, o Gambá ou Gordinho. Ele é apontado como o líder do grupo responsável por abastecer vários municípios do interior do Paraná.
O núcleo criminoso foi desmantelado em Londrina, onde foram detidas quatro pessoas. "Para manter seu esquema em funcionamento, o Adriano se valia de inúmeros prepostos e associados. Uns exerciam a função de transportadores de droga e outros se dedicavam ao armazenamento e revenda de entorpecentes", explicou o delegado Lanevilton Moreira.
A mulher do traficante, proprietária de um restaurante localizado na Avenida Saul Elkind, zona norte de Londrina, também foi detida. Segundo a polícia, ela dava suporte logístico a integrantes do bando.
"Este estabelecimento tinha parte de suas despesas bancadas por valores auferidos com a venda de drogas, indícios que apontam que ele era usado para lavar dinheiro da quadrilha", apontou.
Também foram presos quatro traficantes em Arapongas (Centro-Norte) e sete em Rio Negro (Sul), onde se escondia Adriano Martins. Os irmãos dele foram detidos neste município.
O Denarc investigou a quadrilha durante nove meses, período em que foram apreendidos 55 quilos de crack, cocaína e maconha. A droga, oriunda da região fronteiriça com Paraguai, era fornecida pelo mesmo grupo criminoso que repassava entorpecentes ao Comando Vermelho (CV), facção criminosa comandada por Fernandinho Beira-Mar.
Neste período foram detidos dois dos principais traficantes paraguaios, os cunhados Mario Pulcheta e Evaldo Rodrigues da Silva, este preso em setembro do ano passado no restaurante da mulher de Adriano Martins.
"A quantidade de drogas apreendida durante a investigação aponta para a grandeza do grupo. Multiplicando-se a totalidade apreendida nós chegamos à cifra de aproximadamente R$ 1,3 milhão. Isso indica que o detentor dessa droga movimentava uma quantidade de droga muito intensa. Devido ao abalo financeiro, o Evaldo Rodrigues veio a Londrina cobrar a dívida e foi detido por nossos investigadores", afirmou Moreira.
"Ele veio negociar um carro comigo, que eu havia vendido, mas o carro estava enrolado. Não era moeda de troca (do tráfico). Eu conhecia as pessoas, mas não estava envolvido em nada dessas coisas de tráfico", defendeu-se Adriano Martins.
Evaldo Rodrigues da Silva era foragido de uma penitenciária de segurança máxima, para onde foi reconduzido em Mato Grosso do Sul. Mario Pulcheta foi transferido para outra unidade prisional do governo federal.
Adriano Martins foi levado ontem para uma unidade prisional de Londrina. Os irmãos dele ficaram presos em Rio Negro. A mulher do traficante foi conduzida ao 3º Distrito Policial.
O núcleo criminoso foi desmantelado em Londrina, onde foram detidas quatro pessoas. "Para manter seu esquema em funcionamento, o Adriano se valia de inúmeros prepostos e associados. Uns exerciam a função de transportadores de droga e outros se dedicavam ao armazenamento e revenda de entorpecentes", explicou o delegado Lanevilton Moreira.
A mulher do traficante, proprietária de um restaurante localizado na Avenida Saul Elkind, zona norte de Londrina, também foi detida. Segundo a polícia, ela dava suporte logístico a integrantes do bando.
"Este estabelecimento tinha parte de suas despesas bancadas por valores auferidos com a venda de drogas, indícios que apontam que ele era usado para lavar dinheiro da quadrilha", apontou.
Também foram presos quatro traficantes em Arapongas (Centro-Norte) e sete em Rio Negro (Sul), onde se escondia Adriano Martins. Os irmãos dele foram detidos neste município.
O Denarc investigou a quadrilha durante nove meses, período em que foram apreendidos 55 quilos de crack, cocaína e maconha. A droga, oriunda da região fronteiriça com Paraguai, era fornecida pelo mesmo grupo criminoso que repassava entorpecentes ao Comando Vermelho (CV), facção criminosa comandada por Fernandinho Beira-Mar.
Neste período foram detidos dois dos principais traficantes paraguaios, os cunhados Mario Pulcheta e Evaldo Rodrigues da Silva, este preso em setembro do ano passado no restaurante da mulher de Adriano Martins.
"A quantidade de drogas apreendida durante a investigação aponta para a grandeza do grupo. Multiplicando-se a totalidade apreendida nós chegamos à cifra de aproximadamente R$ 1,3 milhão. Isso indica que o detentor dessa droga movimentava uma quantidade de droga muito intensa. Devido ao abalo financeiro, o Evaldo Rodrigues veio a Londrina cobrar a dívida e foi detido por nossos investigadores", afirmou Moreira.
"Ele veio negociar um carro comigo, que eu havia vendido, mas o carro estava enrolado. Não era moeda de troca (do tráfico). Eu conhecia as pessoas, mas não estava envolvido em nada dessas coisas de tráfico", defendeu-se Adriano Martins.
Evaldo Rodrigues da Silva era foragido de uma penitenciária de segurança máxima, para onde foi reconduzido em Mato Grosso do Sul. Mario Pulcheta foi transferido para outra unidade prisional do governo federal.
Adriano Martins foi levado ontem para uma unidade prisional de Londrina. Os irmãos dele ficaram presos em Rio Negro. A mulher do traficante foi conduzida ao 3º Distrito Policial.
Fonte: Folha web.
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