Vereadores de Arapongas usaram o plenário da Câmara, na sessão da última segunda-feira, para criticar a demora do Instituto Médico-Legal (IML) de Londrina no recolhimento de corpos no município. Membros do Legislativo argumentaram, por exemplo, que vítimas de acidentes chegam a ficar horas expostas na pista, prolongando o sofrimento dos familiares. Para evitar o transtorno, eles cobram uma unidade para a cidade.
O assunto foi levantado pela vereadora Angélica Ferreira (PSC), que verificou o problema após perder um familiar no último final de semana, vítima de acidente de trânsito. Ela propôs enviar um requerimento ao Governo do Paraná cobrando a instalação do Instituto....
Rubens Franzin Manoel, o Rubão (PP), também criticou a demora e cobrou a unidade. Não é a primeira vez que os vereadores de Arapongas fazem esse tipo de requerimento. “São várias Legislaturas em que é reivindicado um IML para a cidade, mas, até hoje, nunca tivemos resposta”, afirma Jair Milani (PP).
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou que está reforçando a estrutura de diversas unidades do Instituto Médico-Legal (IML) no interior e ressaltou os investimentos feitos em todas as unidades da Polícia Científica do Estado. Mas diz ser inviável a instalação de um IML em Arapongas neste momento.“Em uma segunda etapa, outras possíveis obras e implantação de novas unidades serão avaliadas”, diz a nota. A diretora do IML de Londrina, Cristiane de Souza, reconheceu a demora na busca dos corpos em alguns casos, mas ressalva que as novas contratações do Governo do Estado aumentaram de um para três o efetivo no plantão noturno. “A tendência é diminuir isso”, afirmou ela. O Instituto abrange 36 municípios, chegando até Congonhinhas, a 145 quilômetros de Arapongas. SERVIDORESNa mesma sessão, os vereadores aprovaram, por unanimidade, o reenquadramento de salários para 11 categorias de servidores municipais. O projeto foi encaminhado pelo Executivo e estava sob análise das comissões. A maioria da plateia era formada por funcionários públicos, entre professores e profissionais da saúde, e sindicalistas, que levaram faixas. Evangelista Pereira da Silva, o Lita (PHS), destacou a conquista. “Com o aumento proporcionado a esses 380 servidores, já é de 1.685 o número de funcionários públicos que receberam aumento na carteira”, declarou. A presidente da Câmara, Margareth Pimpão (PSD), também ressaltou os reajustes, mas cobrou isonomia do executivo. “A partir de agora, que tratem igual as categorias, que todas consigam seu enquadramento e que sua profissão seja valorizada da mesma forma”, pediu.
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