De acordo com o delegado Valdir Fernandes, o médico plantonista Jorge Nassif, contou que quando foi acionado para atender a ocorrência a criança já havia falecido. Ele não soube precisar, durante a oitiva, se o bebê morreu no trajeto para o hospital ou então na sala de espera.
"Pelo o que foi contado, as enfermeiras chegaram a entubar a criança. Mas não teve condição. Ela já estava morta", disse o delegado. A investigação ainda quer descobrir se houve demora para o atendimento. O delegado deve convocar as atendentes para depor. Fernandes também quer ter acesso às imagens do hospital, principalmente da sala de espera e do corredor do Pronto-Socorro.
"Quero identificar os pacientes que estavam no dia para ver se conseguem nos ajudar nas investigações", declarou. Segundo o delegado, há contradições no depoimento do médico e de uma enfermeira também já ouvida pela polícia. A servidora do posto de saúde da Vila Oliveira, em Rolândia, teria contado que o bebê estava bem e o encaminhamento para o hospital só se deu devido ao pedido da mãe da criança.
"Temos que confrontar todas as informações", declarou o delegado. Após ouvir todos os envolvidos no caso, o delegado pretende solicitar ao Instituto Médico-Legal (IML) o relatório da morte da criança. A autópsia não teria sido feita a pedido dos familiares do bebê, que teriam ficado receosos com o procedimento. "Falaram para a mãe da criança que iriam cortar o bebê, retirar os órgãos. Enfim, preferiram não fazer", disse.
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