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Segundo o grupo, um dos principais problemas está nas novas vagas abertas para o cargo de enfermagem em urgência e emergência. Como o concurso anterior, de 2009, não previa especialidades, todos os aprovados podiam assumir cargos em qualquer área da enfermagem dentro da Autarquia Municipal de Saúde, inclusive nos setores de urgência e emergência, como o Samu.
É o caso de Manoel Carlos Arantes, aprovado no concurso de 2009 e convocado para assumir o cargo de promotor de Saúde Pública na diretoria de Urgência e Emergência. A convocação foi publicada no Jornal Oficial do Município da última sexta-feira (31). Com o novo edital, porém, apenas os aprovados no concurso público deste ano poderiam assumir tal vaga.
A enfermeira Kelly Cristina Hummel, aprovada em 2009 mas ainda não convocada, questiona o novo concurso. “Se estão criando novas vagas, onde exigem a especialização, quer dizer que essas pessoas nomeadas até agora não são capazes de assumir os cargos. Eles vão ser exonerados?”, questiona. Segundo ela, após prorrogações, o concurso ainda tem validade até 14 de abril do ano que vem.
Érika Tudisco de Carvalho também foi aprovada no concurso anterior, e tem a mesma reclamação de Kelly. “Naquele processo seletivo, a jornada para o cargo de enfermagem era de 30 horas. Tenho cinco anos de experiência em UTI. Mesmo assim, não sou considerada apta para essas novas vagas de enfermagem em urgência e emergência”, aponta. Segundo as especificações do novo edital, ela estaria de acordo com os pré-requisitos.
Para o secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, a explicação é simples. “Essas vagas de enfermagem em urgência e emergência não existiam antes. Quem foi aprovado nesse concurso de 2009 foi aprovado como enfermeiro. Quando abrir uma vaga de enfermeiro, e só enfermeiro, essas pessoas serão chamadas. Isso dentro do prazo de validade do concurso anterior”, diz.
Em relação ao caso de Érika, que teria qualificações suficientes para assumir um dos cargos recém-criados no novo concurso, o secretário é taxativo. “Todos os interessados têm que concorrer na mesma condição, em igualdade. Esse cargo não existia antes, e por isso precisa de um novo concurso”, justificou.
fonte:j.l.
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