Uma das palestras teve como tema “Uma proposta de gestão científica para a cidade sustentável” e esteve a cargo de João das Águas..
As palestras promovidas pelo Observatório Ambiental de Arapongas (OAA), com apoio da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Grupo de Estudos Avançados do Meio Ambiente da UEL (Geama), na Semana do Meio Ambiente, abriram espaço para novas parcerias.
A avaliação é da presidente do OAA, advogada Sandra Gasparotti. “Tanto a UEL e o Geama, que já são nossos parceiros, como a Unopar e outras entidades presentes trouxeram sugestões que estamos analisando e que vamos colocar em prática a partir do segundo semestre”, destacou a advogada.
Uma das palestras teve como tema “Uma proposta de gestão científica para a cidade sustentável” e esteve a cargo de João das Águas, ambientalista de Londrina.
A segunda palestra teve como tema “A sustentabilidade necessária para o desenvolvimento local” e ficou a cargo do professor e doutor Paulo Bassani (UEL e Geama). Depois das palestras, acompanhadas por um público formado predominantemente por universitários, abriu-se espaço para perguntas. Autoridades também estiveram presentes, como o vice-prefeito Pedro Paulo Bazana, o vereador Rubens Franzin Manoel e o secretário municipal do Meio Ambiente, Vanderlei Carlos Sartori Júnior.
A organização comunitária e a adoção de um plano sustentável de desenvolvimento urbano, tendo como ponto de partida a água, foram propostas apresentadas por João das Águas. Ele chamou a atenção para a importância de uma visão regional dos recursos naturais e das ações com vistas à preservação. Para ele, não haverá avanço sem a sensibilização comunitária. “O maior patrimônio de uma comunidade é o povo que reivindica, movimenta, fiscaliza. Uma população mobilizada ajuda o poder público, que precisa deixar de nos ver como um número, um carnê de IPTU”, assinalou o ambientalista.Já Paulo Bassani afirmou que ainda há tempo de se reverter o processo de depredação do planeta e esgotamento dos seus recursos naturais.
“Para isso, é preciso buscar a sustentabilidade, integrando toda a teia da vida. Eu sou o outro, o outro é em mim e nós somos a possibilidade de se buscar novos caminhos”, afirmou. Para ele, os passos para se avançar são conhecer, sensibilizar, educar e preservar. Bassani defendeu uma governança democrática sustentável como forma de as comunidades buscarem novas formas de avanço e destacou a importância de iniciativas que abram espaço para o trabalho voluntário, como o OAA.
“Temos que encontrar pontos luminosos na escuridão para achar a saída”, frisou.Uma das ações que devem ser implementadas para o segundo semestre será o curso para formação de monitores ambientais, também em parceria entre OAA, Geama, UEL e outras entidades. A pedido do OAA, o Geama também está elaborando um projeto para recuperação e preservação do Parque dos Pássaros.
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